A interação entre autores e leitores, o debate sobre os novos caminhos e formatos para a literatura e o destaque para as mais diversas formas de expressão artística marcaram a sétima edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento, encerrado neste domingo (7), contou com a participação intensa de professores e estudantes da rede estadual de ensino da Bahia que atuaram como protagonistas de um dos maiores eventos literários do País.
O secretário da Educação do Estado da Bahia, Walter Pinheiro, que prestigiou o evento durante todo o sábado, dialogando com autores e professores da rede estadual, afirma que os professores têm participação decisiva na elaboração, na produção, na contação de histórias e nas práticas de estímulo à leitura. “Eu me deparei, por exemplo, com uma grande participação de professores contando a história da Chapada Diamantina, contando a história de cada território, fazendo a interação do nosso chão com os primeiros passos da criançada na leitura. Ao mesmo tempo, também, com aqueles que já cresceram um pouco mais. Esse movimento é importante, também, para pensarmos o caminho de volta”, afirmou. Para Pinheiro, a verdadeira inovação da Educação não está apenas em estruturar as escolas com novas tecnologias, mas em repensar as práticas educativas e de interação realizadas nas escolas estaduais e que foram demonstradas durante o evento. “O que a gente chama muito de escola do futuro, de escola transformadora, de escola capaz de se sintonizar com o que acontece nas ruas, isso só será possível se formos exatamente bebendo dessa fonte, vendo essas experiências e tendo a capacidade de dialogar para, cada vez mais, introduzir essas práticas nos diversos territórios”, concluiu.
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