As ações de fortalecimento do eixo pedagógico e a ampliação da oferta de cursos foram lembradas por Pinheiro como prioridades estabelecidas pelo governador Rui Costa, e que gerou impacto positivo na Educação. “Agora, o novo desafio proposto pelo governador é o de implantar um curso da Educação Profissional e Tecnológica em cada escola estadual da Bahia. Fechamos o ano com essa mudança de perfil de oferta, com esse desafio de introduzir em toda a rede os cursos de Educação Profissional e cursos de curta duração”, explica, afirmando que já está em estudo a ampliação da oferta dos cursos para estudantes que já fizeram o ensino médio regular e que desejam obter uma certificação. “Nós já estamos praticando em 561 escolas. Já fizemos testes esse ano em parceria com o IFBA e com o IFBaiano com mais de 6 mil estudantes em 51 cidades e, para o ano que vem, nós vamos fazer na rede toda essa oferta de ensino regular com Educação Profissional”, completa.
A importância da realização de projetos estruturantes de arte, cultura, ciências e esportes realizados nas escolas estaduais também foram destaque no programa. Além do saldo positivo desses projetos, que foram apresentados durante o 5o Encontro Estudantil, realizado entre os dias 21 e 23 de novembro, na Arena Fonte Nova, o secretário ressaltou o projeto Escolas Culturais, implantado em doze colégios do Estado em 2017 e que deve chegar a 85 escolas contempladas em 2018. “Os projetos estruturantes se espalharam nas 1.300 escolas com o TransformaÊ, com dança, fanfarra, capoeira, arte e música”, disse.
O reflexo dessas ações é a mudança de comportamento e maior interesse dos estudantes pelos conteúdos pedagógicos. Um exemplo é a estudante Adrieli de Oliveira Souza, do Colégio Estadual Berilo Vilas Boas, de São José do Jacuípe, destaque do projeto ‘Aluno Nota 10’ e que foi convidada por Pinheiro para o Papo Correria com o governador Rui Costa para falar sobre sua paixão pelos livros. Ela leu noventa e seis livros somente no ano de 2017. “A leitura já tem uma grande influência na minha vida desde a quarta série. Então não foi difícil ler. Faltava sempre estímulo, mas nunca foi difícil ler. O que me estimulou a alcançar essa marca foi justamente o projeto realizado dentro da escola. A escola fomenta a prática da leitura na sociedade, porque quando realiza o projeto para os alunos e para as escolas a gente convida a comunidade, universidades próximas e pessoas de outras regiões” conta. Ela também falou sobre a importância do companheirismo da comunidade escolar com os estudantes. “A escola se empenha muito em ajudar o aluno. Ela acredita que o aluno pode crescer e pode vencer. Esse projeto de leitura é todo fomentado pelo aluno com o apoio da escola. Devido ao apoio que a gente recebe da escola a gente recompensa com o projeto Aluno Nota 10 e acaba se esforçando para atingir os objetivos da escola”, ressalta.
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